A história de Bouchon começa com o sonho de aventura de um jovem francês. Emile Bouchon deixou sua casa de pequenos viticultores em Arveyres, perto de Bordeaux, França, para embarcar, na primavera de 1887, num navio com destino ao Chile. Tinha sido contratado como consultor enológico e, após anos de esforço, conseguiu adquirir uma antiga adega no Vale do Colchagua, transformando-a numa das vinhas mais reconhecidas da época, tradição que os seus filhos António e Abel continuariam. Retornando de Bordeaux, onde estudou Enologia, Julio Bouchon S. decide encontrar um novo terroir para continuar o projeto de vinhos Bouchon. Foi assim que o neto de Emílio se apaixonou pelo Vale do Maule, adquirindo a Fazenda Mingre em 1977, afastada de tudo, e que possuía vinhedos velhos e secos, além de uma adega de tanques de cimento. Julio Bouchon L. ingressou no projeto da família no final do século 20, quando a Bouchon começava a exportar seus vinhos para o mundo e precisava combinar tradição e modernidade. Seus irmãos Juan e María fariam isso uma década depois. A partir de suas respectivas profissões e experiências, os três irmãos complementam-se e capacitam-se mutuamente.